Preditores de recorrência e progressão do câncer de bexiga: validação externa do escore de risco EORTC e a Classificação do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo release_ktlf4jivdjftdfid5o5vxvlfui

by André Torreão Machado, Ricardo Waksman, Daher Cezar Chade, Maurício Dener Cordeiro, Álvaro Sadek Sarkis, William Carlos Nahas

Published in Revista de Medicina by Universidade de Sao Paulo Sistema Integrado de Bibliotecas - SIBiUSP.

2017   Volume 96, p88

Abstract

Introdução: Classificações de risco baseadas em fatores preditivos de recorrência e progressão são essenciais para condutas no câncer de bexiga. Tabelas de risco combinam essas variáveis para uso clínico. As tabelas de risco da Organização Europeia para Pesquisa e Tratamento do Câncer (EORTC) são aceitas para esse propósito, mas nunca foram validadas no Brasil. Objetivos: Validar as tabelas de risco EORTC e criar uma classificação de risco baseada na população de pacientes acompanhados em um centro terciário de câncer. Métodos: Estudo retrospectivo de 561 pacientes submetidos a ressecção transuretral (RTU) de câncer de bexiga superficial de fevereiro de 2005 a junho de 2011. As variáveis analisadas foram as mesmas das tabelas de risco EORTC. A regressão logística foi realizada usando SPSS. A análise da curva COR determinou o limite de tamanho do tumor. Resultados: As tabelas de risco EORTC não conseguiram prever recorrência nem progressão. Na análise para prever recorrência isoladamente, estadio T e tamanho do tumor previram o desfecho. O limite de tamanho do tumor foi definido em <4cm vs ≥4cm (AUC=0,61; p=0,001). Criamos uma classificação: Ta/CIS=0 pontos, T1=4 pontos, tamanho do tumor=0 ou 3 pontos. A classificação de risco foi obtida somando os pontos. A taxa de recorrência em 2 anos foi: escore 0=11,2%; escore 3=20,7%; escore 4=29,2%; escore 7=37,9%. Para prever recorrência e progressão, estadio T e tamanho do tumor previram significativamente o desfecho. A classificação em escores foi: Ta/CIS=0 pontos, T1=2 pontos, tamanho do tumor = 0 ou 2 pontos. A classificação de risco foi obtida somando os pontos. A taxa de recorrência em 2 anos foi: escore 0=17%; escore 2=28,6%; escore 4=40,7%. Conclusões: Constatamos que as tabelas de risco EORTC não conseguiram prever recorrência ou progressão do câncer de bexiga na nossa população. Portanto, desenvolvemos uma classificação de risco para auxiliar urologistas a individualizar as condutas por paciente.
In application/xml+jats format

Archived Files and Locations

application/pdf  312.0 kB
file_a5ftde6xmjdj7g7g472nurecda
web.archive.org (webarchive)
www.revistas.usp.br (web)
Read Archived PDF
Preserved and Accessible
Type  article-journal
Stage   published
Date   2017-06-09
Container Metadata
Not in DOAJ
In Keepers Registry
ISSN-L:  0034-8554
Work Entity
access all versions, variants, and formats of this works (eg, pre-prints)
Catalog Record
Revision: 935b1110-4d14-4119-9914-20c362091663
API URL: JSON