@article{mota_tenreiro, title={ANÁLISE DISCURSIVA DO DOCUMENTÁRIO ILHA DAS FLORES: O FOTOGRÁFICO COMO EFEITO DE SENTIDO}, abstractNote={RESUMO: Este artigo tem por objetivo analisar discursivamente o fotográfico no documentário Ilha das Flores. Para isso, apoia-se na Análise de Discurso materialista, estabelecendo um diálogo profícuo com os estudos teóricos sobre a fotografia. O pressuposto da pesquisa reside no fato de que o documentário, enquanto materialidade simbólica, traz posições de sujeito importantes que revelam efeitos de sentido passíveis de ser compreendidos e analisados. Palavras-chave: Análise de Discurso; Ilha das Flores; efeito de sentido. Em trabalho anterior publicado na Revista Artefactum (ano IX, nº 2/2017), intitulado "O fotográfico no documentário Boca do Lixo", analisou-se o documentário de Eduardo Coutinho, procurando compreender o fotográfico à luz da Análise de Discurso na interface com os estudos sobre a fotografia. Partiu-se do pressuposto que no referido documentário o modo de textualização fotográfica (colagem, recortes, aproximação e afastamento da câmera, angulação, perspectiva etc.) concorre para o processo de assujeitamento. Noutros termos, observou-se que o modo de textualização contribui para a produção de certos efeitos fotográficos importantes. Dessa vez, vamos tecer reflexões discursivas sobre o documentário "Ilha das Flores", de Jorge Furtado, procurando compreender seus efeitos de sentido. A proposta é discorrer sobre algumas questões de ordem discursiva fundamentais para pensar o objeto simbólico "documentário" e os efeitos de fotográfico que ele suscita. Para isso, algumas ideias já tecidas no artigo acima referido serão retomadas de modo sucinto. Na sequência, iniciaremos a análise.}, author={Mota and Tenreiro} }