A SOCIEDADE ENQUANTO DUELO DE IMITAÇÕES. Uma releitura de Tarde, G. (1978 [1890]). As leis da imitação [resenha]. Porto: Rés Editora
release_32nu5atqaredhb6v22fr5b4ria
Abstract
Revisitar o livro As Leis da Imitação, um original de Gabriel Tarde de 1890, pode parecer tardio e fora de tempo se concluirmos que já conta com 131 anos de existência. Porém, numa contingência fortemente marcada por relações, conversações e interações mediadas por computadores e conectadas por internet, em plataformas digitais habitualmente animadas por possibilidades de partilha, comentário e cópia de conteúdo, acreditamos que revisitar este clássico, que se debruça precisamente sobre semelhanças e cópias, permitirá algumas (in)flexões à teoria social, renovando-a. Além disso, acresce a esta revisitação uma outra contingência: a pandemia de Covid-19. O atual momento histórico recorda-nos, precisamente, uma ideia latente e invariavelmente esquecida ao longo do tempo, todavia plasmada em várias obras deste sociólogo francês, que aqui, em particular, alcança maior amplitude: tal como os vírus vivem nos hospedeiros, também as semelhanças habitam em quem imita socialmente. Estas duas razões bastam-nos para demonstrar o conjunto de potencialidades teóricas inscritas na revisitação deste clássico.
In application/xml+jats
format
Archived Files and Locations
application/pdf 362.0 kB
file_vwdi4ngihfazrbmf62brnf7vci
|
www.rchunitau.com.br (publisher) web.archive.org (webarchive) |
article-journal
Stage
published
Date 2021-08-09
access all versions, variants, and formats of this works (eg, pre-prints)
Crossref Metadata (via API)
Worldcat
SHERPA/RoMEO (journal policies)
wikidata.org
CORE.ac.uk
Semantic Scholar
Google Scholar